Rio O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu ontem no Rio a legalização do aborto. "Isso é, antes de mais nada, uma questão de saúde pública, porque milhares de mulheres morrem todos os anos submetendo-se a abortos inseguros" afirmou. "Sei que é uma questão polêmica, que envolve aspectos morais, religiosos, psicológicos, mas diz respeito, fundamentalmente, à política de saúde", enfatizou. Temporão voltou a defender a realização de um plebiscito no país para que a população decida o assunto, como ocorreu recentemente em Portugal.
"Esta idéia do plebiscito é pessoal, mas está sendo amadurecida dentro do governo", informou. O ministro está tão empenhado nesta discussão que se reuniu nesta semana com a secretária especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire. Ontem, no Rio, tratou do assunto com o governador Sérgio Cabral (PMDB) também favorável à legalização do aborto, segundo sua assessoria. Temporão também está defendendo outra reivindicação feminina: a ampliação da licença-maternidade de quatro para seis meses.
Em sua primeira visita ao Rio, sua cidade, depois de empossado, Temporão informou que vai desativar a representação política do Ministério da Saúde no estado por não ser mais necessário, já que o governo federal e o novo governo do Rio estão trabalhando em "sintonia fina". "O que nós tínhamos no Rio era um não-sistema de saúde", afirmou. O ministro anunciou uma série de melhorias para a cidade e o estado.
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