O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ontem que a velocidade com que os boatos sobre o fim do Bolsa Família se espalharam levanta a suspeita de que a ação possa ter sido "orquestrada". "Isso chama a atenção porque tivemos a eclosão [dos boatos] em vários pontos diferentes do território nacional e com uma velocidade espantosa. Não podemos afastar a hipótese de ter havido orquestração desses boatos sabe-se lá por que razão. Evidentemente houve uma ação de muita sintonia e isso nos leva a cogitar essa hipótese", disse ao acrescentar que haverá rigor nas punições, embora ainda não seja possível identificar quais delitos foram cometidos.
Quanto à possibilidade de motivação política para a divulgação dos boatos, Cardozo disse que ainda é cedo para qualquer posicionamento. "Seria leviano da minha parte, como ministro da Justiça, falar sobre isso enquanto a apuração não for concluída." Segundo ele, a PF está investigando o caso com "absoluta prioridade". "Ações como essas mostram um profundo descompromisso com o interesse público e com o país."
A informação falsa de que só seria possível sacar o benefício até o último sábado levou milhares de pessoas às agências da Caixa Econômica.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora