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Chamado para ir à Câmara dos Deputados para esclarecer o Mais Médicos, o ministro Arthur Chioro fez de sua fala, nesta quarta-feira (19), uma defesa dos profissionais cubanos que integram o programa federal.

O petista apresentou cálculos feitos pelo governo que indicam que o índice de desistência do programa é mais baixo entre os profissionais cubanos.

Entre os brasileiros, a taxa de desistência até aqui foi 10,3%; entre os estrangeiros de inscrição individual, 0,8%; e, entre os cubanos do acordo com a Opas (braço da OMS nas Américas), 0,09%, segundo as contas de Chioro.

"Todos são livres", disse o ministro algumas vezes. "Para nós, todos podem fazer o que quiser. Se algum médico cubano, como os sete que desistiram, saírem, a única coisa que o governo brasileiro vai fazer é a formalização do processo e a solicitação à Opas da substituição do profissional (...) Tivemos 0,09% de desistência, 0,09% em 7.361 profissionais", destacou Chioro.

Até abril, serão 11.400 os médicos cubanos integrantes do programa.

Antes de mostrar as estatísticas, o ministro projetou no telão, para os deputados, mapas que indicam a localização dos médicos brasileiros, dos estrangeiros de inscrição individual e dos cubanos. E afirmou que os dois primeiros grupos que têm a possibilidade de escolher as cidades onde querem atuar se concentram nas grandes cidades e no litoral.

"Sem eles [os médicos cubanos], não teríamos capacidade de garantir o que é essencial: colocar médicos em mais de 700 cidades que nunca contaram com médicos e têm situação extrema", defendeu o ministro.

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