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Paranaguá

Missa e procissão levam 80 mil fiéis à Praça da Fé

 | Sossella
(Foto: Sossella)

Paranaguá – No dia consagrado a Nossa Senhora do Rocio, santa padroeira do Paraná, cerca de 80 mil pessoas passaram pela Praça da Fé em Paranaguá, no litoral do estado. O número não atingiu as estimativas dos organizadores do evento que esperavam 100 mil visitantes. A chuva e o frio acabaram afastando os devotos que moram no litoral e o maior movimento era de pessoas do interior, da capital e de outros estados, que se deslocaram em romarias até Paranaguá. Cerca de 300 ônibus de turismo chegaram à cidade durante a manhã de ontem.

Aproximadamente 12 mil pessoas, conforme cálculos da Polícia Militar acompanharam a missa campal realizada na Praça da Fé, celebrada em conjunto por bispos de várias dioceses do estado. O evento religioso contou com a presença de várias autoridades do estado. Ainda durante a manhã, foram celebradas seis outras missas no santuário estadual, sempre repleto de pessoas. A gruta de vidro instalada na Praça da Fé neste ano e que tem uma réplica da imagem também ficou lotada durante todo o dia. Várias pessoas acendiam velas em agradecimento ou fazendo pedido à santa.

À tarde, apesar de uma garoa constante, aproximadamente 45 mil pessoas acompanharam a procissão que levou a imagem de Nossa Senhora do Rocio do santuário para a catedral diocesana Nossa Senhora do Rosário, no centro histórico de Paranaguá. O percurso entre os dois templos, feito a pé, é de cerca de cinco quilômetros.

O reitor do santuário estadual, padre Joaquim Parron, comemorou a presença dos fiéis. "A maior parte deste povo é de outras regiões do estado, que conheceu Nossa Senhora do Rocio nas peregrinações que fazemos durante o ano. Muitos vieram em retribuição às graças alcançadas por intercessão da santa", disse ele. A programação de ontem foi encerrada com o show do cantor sertanejo Sergio Reis e seus filhos, Marco Sérgio e Paulo Augusto.

Hoje, a imagem de Nossa Senhora do Rocio retornará ao santuário, também em procissão. "Tradicionalmente quem leva a imagem de volta é a comunidade parnanguara. Isto acontece, para relembrar o fato de que a imagem da santa, no século passado, misteriosamente desaparecia do altar na igreja e aparecia na baía. O pároco da igreja sempre retornava para buscá-la e reentronizá-la no altar."

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