Rio de Janeiro Cerca de 200 moradores e comerciantes do complexo de favelas do Morro do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro, participaram ontem de um ato ecumênico contra a violência. O ato aconteceu no Largo da Penha e homenageou vítimas. Antes, eles assistiram a missas e cultos em igrejas católicas e evangélicas.
A ocupação policial no Complexo do Alemão completou um mês na última sexta-feira, deixando 17 mortos e 60 feridos por balas perdidas, a maioria moradores. Coleta de lixo e luz elétrica ainda não foram normalizadas.Ativistas reivindicam melhorias prometidas quando do assassinato do jornalista Tim Lopes no local, há cinco anos. A professora Inês Barbosa, de uma das escolas fechadas, pediu a interferência da prefeitura da cidade, já que as crianças sem aula não têm alternativas para estudar.
Nenhum representante da Secretaria de Segurança Pública do estado participou do ato ecumênico. O órgão informou que a ocupação iniciada quando dois policiais foram assassinados vai continuar por tempo indeterminado.