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São Paulo – Você só não ouvirá ou verá alguma imagem da São Paulo Fashion Week, se não tiver tevê em casa, não conversar com ninguém, estiver na Grécia ou não ler os jornais até a próxima terça-feira, dia posterior ao término da 20.ª São Paulo Fashion Week, o maior evento de moda da América Latina.

Só para citar um número impressionante, a semana de moda brazuca tem 1.500 jornalistas credenciados daqui e do exterior. Não é pouco num país cujos assuntos política e economia dominam a imprensa.

Para manter o frescor e atrair sempre os olhares, o evento tem de se reinventar a cada edição. Esta marca o início, segundo seu idealizador Paulo Borges, de uma era mais "globalizada" – usando a palavrinha superdesgastada –, na qual os compradores e consumidores finais são a perna do tripé que estava faltando, junto com os desfiles e a imprensa especializada. Para isso, foi criada a SPFW Preview, com as pré-coleções para compradores. (leia quadro)

Para quem gosta de moda, a SPFW mostra evolução, novas tecnologias de materiais, idéias, tendências bem claras, que provavelmente serão decodificadas e estarão nas vitrines em breve. Quem procura por diversão também encontra.

Muitas grifes optam pelo show, pela performance. A Cavalera colocou na quinta-feira as centenas de convidados ao redor do espelho d’água do jardim do Museu do Ipiranga, como numa espécie de anunciação de uma nova era. A grife jovem, agora propõe "luxo para todo". O difícil será encontrar uma adolescente que torre sua mesada nas peças trabalhadíssimas da grife.

A Maria Bonita Extra levou os convidados para seu espaço na Rua Oscar Freire. O desfile começou com Marina Lima cantando a canção Bang Bang. Menos cool e mais rock foi a Ellus, cuja passarela montada no anfiteatro do Parque Ibirapuera, teve banda, neve artificial e bateria. E, para alívio geral, as roupas corresponderam.

A grife de moda praia Rosa Chá se arriscou no inverno tornando peças da indumentária tropical em verdadeiras lingeries. A esperteza foi incluir na coleção peças em material esportivo fazendo menção ao ano da Copa do Mundo.

O desfile contou também com uma bateria bem ritmada.

Lembrando Cazuza, a VR Menswear levou o ator Daniel de Oliveira – que personificou o roqueiro no cinema – para a passarela com uma camiseta com os dizeres "Prefiro Toddy ao Tédio". Quem não prefere?

Oliveira foi um verdadeiro showmen, encarnou Cazuza e acabou beijando os pés da mãe do cantor, Lucinha, em pleno desfile para delírio dos fotógrafos, que até então não haviam notado a presença ilustre na primeira fila.

Paranaenses

Em relação ao destaque de tops, as paranaenses Marcelle Bittar, Isabeli Fontana e Micheli Alves também estão dando o ar de suas belas graças nesta temporada.

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