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São Paulo - Em 2002, dois meses antes do início do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, o atual presidente da Empresa de Pesquisa Energética, Maurício Tolmasquim, revelou que a crise de 2001 havia deixado marcas profundas e uma "perigosa sensação de que o setor não tinha urgência nos investimentos". De lá pra cá, as regras mudaram completamente com o novo modelo elétrico, mas a sombra de um novo apagão continuou presente. Segundo a Aneel há mais de 3 mil MW de usinas com graves problemas para entrar em operação.
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