As ruas do centro de Curitiba receberam no domingo a oitava edição da Zombie Walk sétima que ocorre como parte das atividades do Carnaval da capital paranaense.
Os "zumbis" saíram da Boca Maldita às 14h15. De acordo com organização, cerca de 7 mil pessoas estiveram na caminhada. Os organizadores esperavam o mesmo número de participantes do ano passado, que foi de 15 mil, mas a chuva acabou por espantar boa parte do público. A marcha terminou na Praça 19 de Dezembro, por volta das 16 horas, sem registro de ocorrências por parte da Polícia Militar e da Guarda Municipal.
Na parada final, foi realizado o casamento zumbi. Ao longo da programação houve danças, um concurso do grunhido mais assustador e uma corrida, na qual o vencedor foi o que teve a melhor performance.
Tradição
Várias famílias participam da iniciativa. Flávia Nogueira, que faz parte da organização desde a primeira edição, diz que o evento já virou tradição em Curitiba. Para ela, é legal ver mulheres que vão grávidas e voltam no ano seguinte com o filho no colo. Na opinião da organizadora, o fato de a Zombie Walk ocorrer sempre no carnaval ajuda as pessoas a fixarem a data.
Daiane Flores, de 26 anos, por exemplo, trouxe o filho Arthur, de 8. Os dois usavam máscaras de monstros. "Vimos uma fantasia interessante na internet e decidimos fazer. Começamos no sábado, acordamos cedo [por volta das 8h] e fomos terminar apenas às 11h", conta a mãe.
Já o casal Deived Fhogues, 20 anos, e Danieli Skrezckowski, 21 anos, preferiu explorar o conceito mexicano da morte, representando um casal cadavérico de gateiro e violeira. "Zumbi também toca violão", brincou Deived.
"Já fui a eventos em São Paulo e Ponta Grossa e gosto de participar da cultura em Curitiba. Minha fantasia de Lúcifer é inspirada em seriados de tevê", disse Jean Muksen, 23 anos.