Quinta-feira

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• Na manhã da última quinta-feira, a Secretaria de Administração Penitenciária inicia a transferência de 765 presos ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC) para a penitenciária 2 de Presidente Venceslau, de segurança máxima.

Sexta-feira

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• A idéia do governo paulista era manter isolada, antes da ida a Presidente Venceslau, a cúpula da organização criminosa – inclusive seu líder, Marcola –, por um período de 10 a 20 dias na sede do Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado (Deic).

• À noite, logo após a chegada de Marcola ao Deic, começam os ataques a policiais militares e civis, guardas muncipais e bombeiros.

Na penitenciária 1 de Avaré e em Iaras, presos iniciam rebeliões. Oito membros dessas forças de segurança morrem.

Sábado

• Os ataques à polícia prosseguem durante a madrugada e se estendem a outras cidades do estado de São Paulo. Durante o dia, cresce o número de rebeliões em diversas penitenciárias e cadeias paulistas. A quantidade de atentados passa de cem.

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No fim do dia, os mortos já são 32, contando as forças de segurança e supostos criminosos.

• O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL) afirma que os ataques eram "previsíveis" porque o Executivo havia sido "firme" com o PCC e diz que não negociará com a facção criminosa.

Ontem

• Explode o número de rebeliões por todo o estado de São Paulo: foram 67, mais do que o dobro da megarrebelião ocorrida em 2001 – naquele ano, foram 29 motins. Os ataques prosseguem em novos locais do estado e o número de vítimas chega a 52.

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