A cidade de Maringá, no Noroeste do Paraná, é uma das três cidades paranaenses com epidemia de dengue. O número de casos confirmados da doença já chega a 423 e pouco mais de 2 mil notificações. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, além de Maringá, Ubiratã, no Centro-Oeste do estado, Santa Helena, no Oeste, também convivem com a epidemia.
Apesar do alto número de casos confirmados em Maringá, os moradores dos bairros que não foram contemplados com os mutirões de combate à dengue, realizados pela prefeitura, estão preocupados. No Jardim América, há terrenos baldios com focos de larvas do mosquito Aedes aegypt e ainda residências fechadas com suspeitas de ter água parada.
Os moradores pedem que a prefeitura vá até o bairro e recolha o lixo do terreno baldio. Há copos com água parada e com larvas, além de embalagens, sacos plásticos e outros recipientes com água.
A prefeitura maringaense está em alerta permanente, intensifica o trabalho de combate, prevenção e considera que as notificações estão diminuindo nos últimos dez dias, com uma tendência de controle em breve. "Estamos alternando o trabalho nos bairros com menos casos da doença", justifica o secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, sobre a reclamação dos moradores dos bairros que não receberam arrastão ou mutirão ainda.
No sábado(24) foram retirados 856 toneladas de lixo no mutirão dos bairros Mandacaru, Operária, Aeroporto, Requião, Guaiapó, Esperança e Borba Gato.
Nardi diz ainda que quem identificar um foco deve telefonar para a Ouvidoria no telefone 156, que recebe uma média de 80 avisos sobre dengue diariamente. O pedido deve ser atendido dentro de dois dias. Já sobre casas vazias, o secretário diz que fez um acordo sexta-feira (23) com as imobiliárias, que se comprometeram a vistoriar os quintais.