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são paulo

Moradores da cracolândia querem que hotel não seja descredenciado

Ao menos dez famílias que moram na “pensão azul” na cracolândia, centro capital paulista, protestam na tarde desta quarta-feira (17) em frente ao prédio da ONG Adesaf (Associação de Desenvolvimento Econômico e Social às Famílias), parceira da Prefeitura de São Paulo e gestora do programa “Braços Abertos”.

“Queremos o [prefeito Fernando] Haddad (PT) aqui porque desde segunda não recebemos nenhuma resposta da prefeitura”, disse Janaína da Conceição Cerqueira Xavier, 34.

Ela mora na pensão azul com o marido e quatro de seus oito filhos -a mais velha é viciada em crack e vive nas ruas e os outros três estão com a mãe dela. Ela diz que as opções oferecidas pela prefeitura são ruins porque os quartos são pequenos.

O grupo chegou a fechar por alguns minutos a avenida Rio Branco, no centro da cidade, mas logo deixaram o local e foram para a ONG Adesaf. Eles dizem que vão acampar na frente do local, caso não sejam recebidos pelo prefeito.

O problema começou devido às más condições da pensão. Após ser integrada ao programa, usuários de drogas depredaram o local. A prefeitura ofereceu vagas em outras locais da cidade, mas os moradores não aceitaram. Muitos deles têm filhos nas escolas da região.

À reportagem, a secretária de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, Luciana Temer, afirmou que o contrato com a pensão não será renovado e que, para solucionar o problema, as famílias serão cadastradas em programas habitacionais e receberão auxílio moradia de R$ 400.

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