Moradores da Favela do Metrô, na Mangueira, zona norte do Rio, voltaram a enfrentar agentes do 4º Batalhão de Polícia Militar (São Cristóvão) na noite de quarta-feira (8). O Batalhão de Choque da PM foi chamado para conter a confusão e permanece no local para garantir a segurança. Na manhã desta quinta-feira (9) os moradores jogaram entulho na Linha 2 do metrô, prejudicando a circulação na via. A prefeitura quer construir um polo de autopeças no local.
Por volta das 21 horas de quarta-feira, aproximadamente 50 pessoas tentaram fechar a Avenida Radial Oeste, sentido Méier, com barricadas de fogo, mas foram impedidas por policiais do Batalhão de Choque. Os PMs usaram bombas de efeito moral e deram tiros de borracha. Disparos de fuzil também foram ouvidos ao longo do conflito que durou mais de quatro horas. Motoristas, moradores da região e alunos e funcionários da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), que fica perto da favela, tiveram que se proteger dos tiros.
A concessionária MetrôRio informou que por volta das 8 horas desta quinta-feira, moradores da Favela do Metrô jogaram entulho entre as estações Triagem e São Cristóvão, na Linha 2. A energia foi cortada, por segurança, mas já voltou ao normal. Os intervalos entre as composições ainda está irregular.
Desde terça-feira (7), moradores da Favela do Metrô protestam contra a demolição de casas pela prefeitura. As moradias ficaram vazias depois que moradores foram levados para unidades do programa Minha Casa, Minha Vida, em 2011. Mas, como não foram logo demolidas, acabaram ocupadas por outras famílias, que vivem às margens da linha do trem. Moradores reclamam que não foram avisados sobre a ação e que não conseguiram tirar os pertences das residências.
Os protestos na Mangueira começaram no fim de semana, quando moradores colocaram fogo em um ônibus contra a morte de Wellington Sabino Vieira, de 20 anos, morto no sábado (4).
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