A distribuição de água mineral recomeçou com longas filas nesta sexta-feira (20) em Colatina, cidade capixaba por onde passa o rio Doce, afetado pela lama que vazou da barragem da mineradora Samarco, em Mariana (MG).
No bairro de Bela Vista, a distribuição deveria ter começado às 17h, mas uma hora depois o caminhão com água não tinha chegado. Há outros 15 pontos de distribuição na cidade. Ali, onde na quinta-feira (19) houve empurra-empurra e cotoveladas durante a distribuição de água à população, cerca de mil pessoas aguardavam na fila
Bombeiros identificam 8.ª vítima em Mariana; mais um corpo é resgatado
Leia a matéria completa“Ontem tinha gente vendendo água, pessoas que voltam para a fila para pegar mais água, não tinha ninguém verificando nome nem nada. Hoje já tem uma multidão para pegar água”, disse a artesã Tânia Cincino, 37.
Na tarde desta sexta, um grupo de dez homens do Exército foi aplaudido ao chegar ao local. Eles pediram reforço do GAO (Grupo de Apoio Operacional) da Polícia Militar para organizar a distribuição. Pouco depois, oito policiais chegaram em dois veículos e pediram para as pessoas desocuparem a praça, que seria ocupada pelo caminhão de distribuição de água.
Parte dos moradores não atendeu o pedido e alguns PMs reagiram com gritos e ameaças de uso de gás de pimenta para conseguir isolar a praça.
Tania disse que na quinta-feira não conseguiu pegar água e que, com o corte no abastecimento na cidade, tem usado baldes para armazenar água dos caminhões-pipa que abastecem Bela Vista duas vezes ao dia.
Já o vigilante Jocinei Silvestre, 29, está há dois dias sem água nas torneiras e depende dos caminhões-pipa para higiene e alimentação.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião