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Cidade de Marmeleiro, no Sudoeste do Paraná, foi atingida por uma intensa queda de granizo de aproximadamente 15 minutos | Niomar Pereira / Gazeta do Povo
Cidade de Marmeleiro, no Sudoeste do Paraná, foi atingida por uma intensa queda de granizo de aproximadamente 15 minutos| Foto: Niomar Pereira / Gazeta do Povo

Os moradores de Marmeleiro, na região Sudoeste do estado, aproveitaram o sol desta quarta-feira (3) para efetuar reparos nas moradias que foram atingidas pela queda de granizo na terça-feira (2). O município foi o mais castigado do Paraná, com 2,5 mil casas danificadas e 8 mil pessoas afetadas, conforme relatório da Defesa Civil do Paraná. As aulas na rede municipal retornam à normalidade amanhã (4).

Centenas de famílias procuraram a prefeitura durante o dia para fazer cadastro para receber doação de materiais. O prefeito Luis Bandeira (PP) disse que o município deve decretar estado de emergência até o final do expediente. "Só estamos esperando o relatório final para ver quantos prédios públicos foram afetados e o número total de famílias afetadas." Conforme disse, a tempestade provocou o pior prejuízo da história.

A prefeitura espera receber até o final desta quarta-feira (3) um carregamento com cerca de 80 mil telhas de amianto encaminhadas pela Defesa Civil Estadual. No comércio local já não há este tipo de material. Mais de 700 famílias foram atendidas pelo município.

De acordo com o coordenador municipal da Defesa Civil, Ederson Dalla Costa, os bairros prejudicados foram Centro, Jardim Bandeira, Três Pinheiros, Alvorada e Vila Roma. Apesar da gravidade, não houve registro de famílias desabrigadas. "Foi pouca chuva, logo em seguida apareceu o sol. Então, muita gente cobriu com lona o telhado e ficou em casa." Ele disse que ainda não é possível quantificar os prejuízos públicos e privados. "Vamos decretar situação de emergência e elaborar projetos para buscar apoio do estado e da União."

Feridos

A Secretaria Municipal de Saúde registrou três atendimentos na terça. Duas pessoas atingidas pelo granizo e um rapaz que caiu de um telhado. O ferimento mais grave foi do pedreiro Almir Antônio Flach, 48 anos, atingido por uma pedra de gelo e teve 22 pontos na cabeça. "Eu estava embaixo de um toldo quando senti uma pancada. Quando vi estava no chão com uma forte dor e um sangramento na cabeça." Ele chegou a desmaiar, mas logo se recuperou e agora está de repouso em casa.

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