Pelo menos sete famílias deixaram os apartamentos onde moravam, no Condomínio Atlântico, em Valinhos, a 83 km de São Paulo, neste domingo (23), depois que a chuva que atingiu a cidade ter causado um deslizamento na quadra esportiva e derrubado mais um trecho do muro de arrimo. Os moradores, mais uma vez, foram para hotéis da região.
No final de outubro, o muro de arrimo que dividia o terreno do condomínio e de um shopping em construção desabou. Assim como no último domingo, chovia muito e parte do estacionamento do condomínio despencou e levou cinco carros.
Os moradores foram retirados dos apartamentos e somente puderam voltar uma semana depois. A construtora responsável se comprometeu a apresentar um cronomagrama de recuperação da área e um projeto de reconstrução do muro. Essa apresentação deveria ter acontecido na quarta-feira passada (19), mas a promessa não foi cumprida.
O advogado da construtora, Guilherme Tela, informou por telefone que a empresa já sabia que a quadra estava comprometida, mas disse que o problema não traz risco aos moradores. O advogado também informou que o projeto de obras foi apresentado na sexta-feira (21), mas ainda não sabe dizer quando elas devem ser iniciadas.
O coordenador da Defesa Civil de Valinhos, Eduardo Matias, disse que um fiscal da prefeitura já esteve no local e confirmou que não há risco de desabamento dos prédios. Para tranquilizar os moradores, Matias afirmou que a Defesa Civil da cidade vai pressionar a construtora para que comece as obras o quanto antes.
Temporal
O temporal causou muitos estragos em Valinhos no domingo. Na região central, as principais ruas e avenidas ficaram inundadas e o córrego transbordou, levando medo e perigo. A Defesa Civil registrou dois casos de imóveis alagados e, na garagem de um deles, a água chegou a um metro de altura. Os alagamentos atingiram seis pontos da cidade e uma pessoa ficou ferida depois de bater o carro em um barranco, no Parque Portugal.
Em Campinas, oito casas ficaram alagadas no Jardim Marisa II. No centro, um outdoor caiu em cima de um estabelecimento comercial e dois carros. O vento, que chegou a 106 quilômetros por hora, segundo o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), também derrubou oito árvores e destelhou uma casa no centro.
Segundo a CPFL, 23 três bairros de Campinas e nove de Valinhos ficaram sem energia entre 18h e meia-noite.
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