As casas que os moradores do Morro do Bumba em Niterói, na Região Metropolitana no Rio, vão receber e faziam parte do programa de arrendamento familiar, do governo federal, foram transferidas para o programa "Minha casa minha vida".

CARREGANDO :)

O governo do estado anunciou que todas as famílias que sobreviveram ao deslizamento vão ganhar casas novas. O local e a quantidade de imóveis em Niterói serão determinados na segunda-feira (19). Neste sábado (17), o deslizamento completa dez dias.

Segundo o vice-governador, Luiz Fernando Pezão, com essa mudança, os novos proprietários não terão que pagar pelas casas.

Publicidade

"A gente está cadastrando, sábado e domingo, para não deixar ninguém de fora que tenha saído daqui. Estamos finalizando, acredito que em mais dez dias a gente resolva esse problema", disse o vice-governador.

Neste sábado (17), Pezão e o ministro das Cidades, Márcio Fortes, visitaram o local. O governo do estado anunciou que os moradores vão ganhar novas casas, mas a quantidade vai ser anunciada na segunda-feira (19).

Os trabalhos dos bombeiros estão acelerados porque o tempo ajuda: já foram removidos 45% da terra do deslizamento no morro.

A Defesa Civil do estado trabalha agora com uma lista de desaparecidos feita junto com a Defensoria Pública e as equipes de Médicos de Saúde da Família, mas não divulgou o número de desaparecidos.

Com os bombeiros, um exército de voluntários trabalha desde o primeiro dia. Eles ficaram responsáveis pela alimentação e oferecem água e café para mais de 200 pessoas.

Publicidade

"Desde quinta, quando a gente soube do desmoronamento, a gente entrou em contato com a Defesa Civil para poder ajudar", contou um morador.

Neste sábado, um morador foi até sua casa interditada para pegar roupas:

"Eu e minha esposa temos medo. Por mais que não tivesse interditado aqui é área de risco, entendeu? Na encosta, então, a gente tem que ver o que é melhor para a gente agora né?"

Mas muitos vizinhos estão correndo risco, como mostrou na sexta-feira (16) o RJTV.

"Ninguém me deu nada que pudesse comprovar que eu possa ficar em casa ou que eu tenha que sair de casa", disse uma moradora.

Publicidade