O início das obras dos novos binários de Curitiba (veja quadro acima), nesta segunda-feira, foi recebido com otimismo, mas também com uma certa preocupação pelos moradores das áreas afetadas ouvidos pela Gazeta do Povo. O assunto divide as opiniões do casal Luíza e Ziraldo Franzen, donos de um aviário e pet shop num trecho ainda pacato da Rua Major Heitor Guimarães, que formará um binário com a Avenida Mário Tourinho.
"Vai passar cinco vezes mais carros por aqui. O nosso comércio vai aparecer mais", diz Ziraldo. "E onde é que o pessoal vai parar, se as vagas de estacionamento vão ficar do outro lado?", rebate Luíza. Pela Heitor Guimarães passarão os veículos que chegarem a Curitiba pela BR-277. "Vai ser ruim porque a obra mexe com tudo, fica aquela bagunça. Por outro lado, vai ser bom, porque aqui congestiona todo dia", afirma Abel Ferreira dos Santos, dono de uma borracharia na Mário Tourinho.
Na Avenida Santa Bernadethe, Vila Lindóia, a comerciante Lídia Slonick, 56 anos, não se agüenta de tanta ansiedade. Para ela, a criação do binário que abrirá um novo acesso à BR-476 (antiga BR-116) vai urbanizar toda a região. "Aqui não tem ninguém descontente. A gente não vê a hora deles começarem as obras", diz, lembrando que sente agora a mesma felicidade de quando a prefeitura canalizou, anos atrás, o córrego que divide algumas quadras da Santa Bernadethe.
Mesmo com algumas ressalvas, os moradores preferem pensar de forma positiva e acreditar que os binários trarão dias melhores. "Agora a gente tem que ser otimista, mas quero ver depois, na hora, como vai ser", opina o aposentado José Maria de Almeida, 63 anos, morador da Mário Tourinho. (SLD)
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