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Fazenda Rio Grande

Moradores fecham acordo e terminam protesto contra morte de primos

Atualizado em 05/06/2006 às 17h28

Terminou no início da tarde desta segunda-feira (5) o protesto dos moradores de Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba, que começou por volta das 10h30 na BR-116. Eles seguiram em direção à prefeitura da cidade. Dezenas de pessoas participaram da passeata que cobra mais segurança e reivindica melhorias nos bairros Colonial e Jardim Veneza, além de justiça no caso dos primos Rian Cunha Cubas, de cinco anos, e Lucas Mateus Cunha Siqueira, sete, encontrados mortos na semana passada.

Esta foi a segunda manifestação dos moradores da cidade em virtude da morte das crianças. Eles pedem um módulo policial no bairro, cobram mais segurança nas ruas, colégio estadual, mais salas de aula, policiamento na saída das escolas e que o transporte escolar seja mais seguro. Os moradores dizem que as crianças não querem mais freqüentar a escola por medo de assalto e brigas de gangue.Na sexta-feira (2) um trecho da BR-116 foi fechado por uma hora. Ao chegarem na sede da prefeitura, eles foram recebidos pelo presidente do Conselho Municipal de Segurança (Conseg), Caio Szadkoski. Um acordo para que o caso seja investigado com o maior efetivo possível foi fechado entre os manifestantes e o presidente do Conseg. Desta forma, os moradores aceitaram terminar a manifestação.

Durante a manhã desta segunda, os moradores bloquearam a BR-116, liberando-a logo em seguida. Carros da Polícia Rodoviária Federal (PRF) escoltaram a passeata, que durou uma hora. O grupo se encontrou com outros manifestantes que se concentraram em frente à prefeitura.

Os primos foram encontrados em uma cava próximo de onde moravam no Jardim Colônia, em Fazenda Rio Grande. Eles haviam desaparecido no dia 28 de maio. O Instituto de Criminalística de Curitiba havia apontado como causa da morte afogamento, o que causou revolta entre os moradores. Já o laudo do Instituto Médico Legal (IML) liberado neste sábado (3) afirma que os primos apresentam sinais claros de agressão.

A polícia já teria um suspeito do assassinato. Mas não quis declarar nada para não atrapalhar as investigações.

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