Uma manifestação com mais de 50 famílias do Morro do Carrapato, uma área de invasão e fundo de vale do Jardim Monte Cristo, Zona Leste de Londrina, paralisou o trânsito da Av. Duque de Caxias em frente da prefeitura, na manhã desta segunda-feira (13). O protesto é contra o corte de ligações elétricas clandestinas ocorrido na sexta-feira.
Moradora do Morro há mais de um ano, Eletéia Cristina Nunes da Silva, afirma que uma comissão de moradores esteve na prefeitura na sexta-feira para tentar solucionar o impasse que impede a instalação de energia elétrica nas casas. "A prefeitura fala que teríamos de ir à Copel, já a Copel diz que a prefeitura é quem tem que liberar a instalação", reclama.
Eletéia diz que por causa do impasse mais de 200 famílias estão vivendo em condições precárias. Por não terem energia em casa, os moradores não conseguem preservar alimentos e medicamentos que precisam ser resfriados. "Nós queremos pagar a luz da forma que tem que ser, pois só o que gastamos com a instalação dos gatos dá para pagar a conta e ainda sobra. É terrível viver da forma que estamos. Tenho uma filha de 16 anos que estuda à noite e fico muito preocupada, porque o Morro vira uma escuridão total", explica.
A prefeitura de Londrina afirmou que o problema não é de sua alçada, mas está trabalhando junto com a Cohab para o reassentamento de parte das famílias para outro local. "Nós temos um projeto aprovado pela União para a construção de 117 casas, que irá realocar os moradores do Fundo de Vale do Monte Cristo", afirma o presidente da Cohab de Londrina, Rosalmir Moreira.
Para os outros moradores, Moreira pede que eles se cadastrem na Cohab para que seja possível a realização de um novo projeto. "Para isso precisamos fazer uma programação e saber quantas pessoas ainda precisarão ser atendidas".
De acordo com a assessoria de imprensa da Copel, o corte aconteceu a pedido dos moradores do Jardim Monte Cristo, que estão instalados de forma regularizada na região e vinham sofrendo com as quedas constantes de energia. Já em relação à retirada dos cabos da iluminação pública da rua José Ferreira da Silva, principal via de ligação ao Morro, a assessoria da Copel afirmou que foi uma medida extrema, uma vez que os moradores estavam fazendo ligações clandestinas diretamente das linhas de transmissão.
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