Vizinhos e amigos realizaram na tarde de hoje uma homenagem a Cláudia Silva Ferreira, 38, no morro da Congonha, zona norte do Rio. Ela morreu no dia 16 após ser baleada em uma operação policial e ter seu corpo arrastado por uma viatura da PM a caminho do hospital. O ato reuniu cerca de 500 pessoas numa praça na comunidade, que ganhou dos moradores uma placa com o inscrição "Praça da Cacau".
Segundo moradores, a praça era o local preferido da Cláudia na comunidade; a auxiliar de serviços gerais costumava cortar diariamente alho e cebola lá para preparar as refeições dos quatro filhos biológicos e quatro sobrinhos que criava.O local também abrigou a festa de aniversário de 10 anos dos filhos gêmeos de Cláudia.
A festa teve três bolos, um doado por amigos do trabalho, outro por um político e outro por um grupo de jornalistas que também levou brinquedos e roupas. A ONG Rio de Paz utilizou uma tinta vermelha para marcar o local onde Cláudia foi baleada.Na quinta, a Justiça do Rio determinou a libertação dos três PMs flagrados em imagens arrastando Cláudia por ruas da zona norte.
Na ocasião, a mulher foi colocada no porta-malas do carro para ser levada ao hospital após ter sido baleada durante uma suposta troca de tiros entre criminosos e traficantes no morro da Congonha. No trajeto, o porta-malas se abriu e a auxiliar de serviços gerais foi arrastada por cerca de 350 metros.
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