Rio de Janeiro - Em protesto pela morte do garoto Wesley Rodrigues, moradores do conjunto de favelas onde a Polícia Militar trocou tiros com traficantes atearam fogo a pneus para bloquear a avenida José Arantes de Melo, que dá acesso à favela. "A gente leva nossos filhos para a escola pensando que eles estarão seguros e eles são mortos com tiro de fuzil", indignou-se Olinda Inácio do Carmo, 37 anos, mãe de dois estudantes do Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Rubens Gomes. Segundo ela, não é a primeira vez que a escola fica no fogo cruzado. Em junho, a festa junina do colégio foi interrompida após uma perseguição de um policial militar a um traficante.
A madrasta do garoto, Francisca Vânia Carvalho, 35 anos, disse que o sonho de Wesley era ser policial ou militar. "Ele era muito inteligente, educado, brincalhão. Sempre dizia que seu sonho era usar uma farda um dia. Ele queria ser policial ou militar do Exército. Era um menino muito lindo, disse.
A secretária municipal de Educação do Rio, Claudia Costin, publicou informações sobre o caso em seu Twitter. "Criança nossa, do Ciep Rubens Gomes, atingida dentro da sala de aula, por bala perdida. Inaceitável", dizia o primeiro texto. No segundo, Claudia afirmou que a diretora estava aos prantos. Em seguida, informou sobre a morte. "Infelizmente, a criança faleceu. Onze anos!!!! Uma vida interrompida na sala de aula por bala perdida!", escreveu.
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