A cheia do Rio Iguaçu fez com que moradores de União da Vitória relembrassem a maior enchente que atingiu a região. Em 1983, o rio subiu mais de dez metros acima de seu nível normal, o que deixou cerca de 1,5 mil desabrigados e obrigou a decretação de calamidade pública. Estradas foram fechadas e a cidade ficou ilhada por vários dias.
Municípios próximos como General Carneiro, Bituruna, São Mateus do Sul, Porto Amazonas e Rio Negro também foram atingidos, mas nada superou as dificuldades enfrentadas por União da Vitória. "Foi muito ruim", conta Idalina Roveda, hoje com 86 anos.
Seu filho, o professor aposentado Nelcy Dalmaz lembra da tragédia com tristeza, mas acredita que não voltará a viver situação semelhante. "Acho difícil que o rio suba tanto quanto em 1983", diz ele, que, mesmo conseguindo salvar grande parte de seus pertences, teve de passar 30 dias abrigado na casa de parentes.
"Ficamos assustados. Pensava nos meus amigos e vizinhos. Naquele momento, a cidade fez juz ao seu nome e todos se uniram para reparar os estragos", afirma. Com o passar do tempo, o trauma vai passando. "Tem de erguer a cabeça e seguir em frente", ensina dona Idalina.
Segundo o chefe de operações da Defesa Civil do município, Rubens Komell Filho, as cheias do Iguaçu ainda causam problemas devido à irresponsabilidade de pessoas que teimam em se instalar nas regiões ribeirinhas. "Já deslocamos várias famílias, mas elas voltam aos locais de risco, sofrendo com as chuvas", explica.
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