Preocupados com a segurança de quem transita, a pé ou de carro, pelo trecho da Rua Piauí sobre um córrego, na esquina com a Rua Bahia, na Vila Guaíra, moradores da região resolveram sinalizar o local com a ajuda de um para-choques de carro. No local, um buraco provocado pela erosão alcançou parte da pista depois que mais uma parte do asfalto cedeu. Como o mato no local não é cortado há muitas semanas, a cratera é de difícil visualização, principalmente à noite, oferecendo perigo para quem transita pela via.
O buraco, que já existe há vários meses, ficou maior na sexta-feira (7) depois das fortes chuvas que caíram sobre a região. Desde então, vários moradores solicitaram à prefeitura de Curitiba que a situação fosse resolvida, mas até a tarde desta quinta-feira (13) o buraco permanecia sem uma solução. O empresário Marcos Lopes de Oliveira, que possui uma oficina de funilaria ao lado do córrego, conta que na tarde de quarta-feira (12) dois funcionários da prefeitura estiveram no local, mas que apenas um deles desceu do carro para analisar o desmoronamento. "Ele não parecia entender muito do assunto. Pediu que arrumássemos um para-choques para ajudar a amarrar a fita sinalizando e depois foi embora."
O morador de uma residência na Rua Bahia, próximo ao córrego, Rodrigo Camargo explica que ligou a primeira vez para a Central 156 ainda na sexta-feira (7), quando o asfalto cedeu, mas que não obteve resposta. Uma nova ligação foi feita nesta quarta-feira (12), quando a atendente exigiu o número da casa em frente ao buraco. "É um córrego, como vai ter casa ali. Quando explicamos isso eles dizem que sem o número será mais difícil das equipes da prefeitura fazerem os reparos necessários."
A preocupação dos moradores é maior devido à altura do mato que cresce ao redor do córrego e dificulta a visão de motoristas e pedestres. "Como se não bastasse o buraco tem o mato. Se alguém passar de noite pode cair", afirma Oliveira. Ele destaca que, por ser uma rua paralela à Avenida Presidente Kennedy, a Rua Piauí se torna rota alternativa ao tráfego e recebe um fluxo maior de veículos nos horários de pico. "Pensei em colocar cones para sinalizar quando tem esse movimento maior, mas daí os carrinheiros levam os cones embora e o perigo continua igual", diz.
Ele afirma que o atendimento em sua oficina fica prejudicado pelo buraco, já que os clientes estão encostando o carro no meio-fio quando passam pelo buraco sem visualização. Não há registro de acidentes com veículos no local, mas nem o empresário e nem Camargo sabem dizer se algum pedestre caiu no buraco. "Se caiu, morreu e ninguém sabe", fala Camargo.
Procurada, a Central 156 informou que o protocolo aberto por Camargo na última quarta-feira estava com o status "em aberto" e que colocaria uma sinalização de "urgência" no pedido. A atendente explicou que todas os pedidos feitas por meio da Central, seja por telefone ou pela internet, são encaminhadas para os setores responsáveis que as atendem de acordo com as demandas. Não há previsão para que o problema na Rua Piauí seja resolvido.
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