O pastor Silas Malafaia chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de “ditador” e disse que o ministro tem “sangue nas mãos”. A fala faz referência à morte do empresário Cleriston Pereira, que estava preso preventivamente há dez meses por suposta participação nos atos do dia 8 de janeiro.
“Um inocente, porque quem acusa tem o ônus da prova, foi preso, o senhor Cleriston. E agora morreu. Só que em fevereiro, tem um laudo médico no processo dizendo que ele corria risco de vida. O advogado entrou de novo (com pedido de liberdade provisória) em setembro e a PGR pediu a liberação dele, mas Alexandre de Moraes não estava nem aí e agora vem com cinismo: ‘O que aconteceu?’. Ditador desgraçado, Alexandre de Moraes, tem sangue nas tuas mãos com a conivência dos dez ministros do STF, com a conivência do senhor Rodrigo Pacheco (presidente do Senado), esse covarde frouxo que mancha a reputação do povo mineiro e de grande parte dos senadores”, disse Silas Malafaia em vídeo publicado nas suas redes sociais nesta terça-feira (21).
Cleriston sofreu morte súbita nesta segunda-feira (20) durante banho de sol na Papuda, onde estava preso. Devido a comorbidades, Cleriston chegou a receber do Ministério Público Federal (MPF) um parecer favorável à saída da Papuda.
O pedido de liberdade provisória foi encaminhado a Moraes no fim de agosto e aguardava análise do ministro. Cleriston tinha 46 anos, morava em Brasília e deixa esposa e duas filhas.
O pastor Silas Malafaia também acusou a grande imprensa de conivência no caso da morte do empresário e chamou setores do jornalismo de “covardes, omissos e parciais”.
Malafaia ainda cobrou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e disse que o órgão “só serve para defender esquerdopatas”.
“E o que falar do Ministério dos Direitos Humanos? Só de for para defender esquerdopata e bandido. É uma vergonha o que estamos assistindo. A Constituição sendo rasgada, o devido processo legal sendo rasgado. O Estado Democrático de Direito está sendo jogado na lata do lixo”, completou o pastor.
Malafaia ainda lembrou do tratamento diferenciado dado a militantes de esquerda que cometeram atos violentos contra prédios públicos em anos anteriores e defendeu o impeachment e prisão para o ministro Alexandre de Moraes.
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