Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Caso Cleriston Pereira

Moraes manda devolver celular de preso do 8/1 que morreu na Papuda

O ministro do STF, Alexandre de Moraes (Foto: Carlos Alves Moura/STF)

Ouça este conteúdo

Nesta quinta-feira (7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autorizou a devolução do telefone celular do empresário Cleriston Pereira, que morreu na Papuda, no dia 20 de novembro, após ter vários alertas sobre o seu estado de saúde ignorados pelo STF.

A decisão de devolver o aparelho foi motivada por um pedido da defesa de Cleriston. O dispositivo estava sob posse da Polícia Federal. De acordo com a defesa, o aparelho não interessa mais às investigações depois da morte do empresário.

“Defiro o pedido de restituição do aparelho de telefone celular da marca Xiaomi à defesa de Cleriston Pereira da Cunha por não interessar mais ao processo”, diz um trecho do despacho do ministro Alexandre de Moraes.

O ministro também determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste sobre a extinção da punibilidade do réu.

A PGR havia denunciado Cleriston por associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça com emprego de substância inflamável contra patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado.

De acordo com os autos, Cleriston sofreu morte súbita por volta das 10 horas da manhã, durante a saída dos presos para o banho de sol. O empresário estava preso há dez meses por suposto envolvimento nos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro, apesar de não existirem provas das acusações feitas contra ele pelo Ministério Público Federal (MPF).

O próprio MPF havia pedido a soltura do preso em 1º de setembro, após considerar os prontuários médicos enviados pela defesa apontando o quadro de saúde delicado de Cleriston.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.