Odebrecht deve continuar detido pelo menos até o Natal.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O juiz federal Sergio Moro abriu na segunda-feira (19) mais uma ação penal contra o presidente do grupo Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e outras cinco pessoas. Moro também decretou nova prisão preventiva do empreiteiro, que está detido há quatro meses. É a terceira vez que Moro decreta a prisão preventiva de Odebrecht, o que deve dificultar o trâmite de pedidos de habeas corpus em outras instâncias e fazer com que o empresário fique preso pelo menos até o Natal.

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O Ministério Público Federal acusa o empreiteiro e três executivos da empresa –Cesar Ramos Rocha, Márcio Faria da Silva e Rogério Araújo – de pagar R$ 138 milhões de propina em obras da Petrobras. O ex-diretor da estatal Renato Duque e o ex-gerente Pedro Barusco são acusados de corrupção passiva. Todos viraram réus. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa também foi acusado, mas, como firmou acordo de colaboração e já foi condenado em outros processos, não foi incluído no caso.