O ilustrador curitibano Carlos Alberto Noviski morreu aos 49 anos na tarde deste sábado (4), em Curitiba, de parada cardiorrespiratória. Ele havia recebido alta de uma cirurgia bariátrica pela manhã e passava bem, segundo familiares. De acordo com o Serviço Funerário Municipal, o velório será realizado na capela 1 do Cemitério Municipal São Francisco de Paula a partir da meia-noite deste sábado. O corpo do cartunista será cremado.
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Reunião de chargistas. Da esquerda para a direita, Benett, Ademir Paixão, Noviski, Thiago Recchia e Marco Jacobsen
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Da esquerda para a direita, Benett, Ademir Paixão, Marco Jacobsen, Diedrich, Sampaio e Noviski
Noviski estudou desenho industrial em meados da década de 1980 no antigo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (Cefet-PR) e, ao longo de sua carreira, passou pela Gazeta do Povo, O Estado do Paraná e alguns jornais sindicais. Nos últimos anos atuou no Instituto Pró-Cidadania de Curitiba (IPCC).
O cartunista da Gazeta do Povo Ademir Paixão era amigo de longa data de Noviski e lamenta a perda. “Ele era um bom chargista e um excelente amigo. Seu humor aguçado não media consequências e vai fazer falta”, relata.
Marco Jacobsen, que é cartunista na Folha de Londrina, trabalhou com Noviski desde 1986. “Era um grande cartunista com uma crítica sempre constante e consciente. E de fino trato. Uma pessoa dócil e bem humorada”, disse ele. “É uma perda que não tem como explicar.”
A Prefeitura de Curitiba postou homenagem a Noviski em seu perfil do Facebook: “ Carlos Noviski foi um artista brilhante.Gerações de curitibanos ainda vão ouvir falar dele”.
Afinal, foi ele o artista que transformou a capivara em uma linha de produtos cujas vendas financiavam ações sociais na cidade.
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“Amigo Urso”, em hidrográfica e nanquim.
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Nelson Mandela.
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Autorretrato de Noviski .
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Ilustração da Chapeuzinho Vermelho tupiniquim .
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Charge publicada na Gazeta do Povo em 30/12/2000: FHC, depois de muita pressão, desiste do projeto Petrobrax.
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Charge publicada na Gazeta do Povo em 2001: após o trágico 11/9 a ordem era capturar Osama Bin Laden. A paranoia tomou conta da América, cruzou fronteiras e de repente todos eram suspeitos. Em 2005, culminou no assassinato do brasileiro Jean Charles de Menezes pela polícia em Londres.
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Charge publicada na Gazeta do Povo em 2001: após várias manobras, entre elas a distribuição generosa de “verbas para emendas” no Congresso, o governo FHC enterrou a CPI da Corrupção. Entre os 16 pontos que a comissão iria investigar, havia o escândalo da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).
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Charge publicada pela Gazeta do Povo em 2001: O ministro do planejamento José Serra quando da tragédia da P 36.
