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Serão inicialmente 600 DVDs distribuídos para escolas públicas de todo o país |
Serão inicialmente 600 DVDs distribuídos para escolas públicas de todo o país| Foto:

Morreu ontem em Curitiba, aos 72 anos, a bioquímica Glaci Zancan, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR) por 37 anos e ex-presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), entidade que congrega a nata da ciência no Brasil. A pesquisadora esteve à frente da entidade de 1999 a 2003, e foi a segunda mulher (a primeira foi Carolina Bori) a ocupar o cargo.

Nascida em São Borja (RS), doutora em bioquímica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e pós-doutora pela Universidade de Louvain (Bélgica), Glaci se notabilizou durante sua gestão na SBPC pela oposição à adoção apressada dos transgênicos no Brasil.

Glaci iniciou a sua carreira como pesquisadora na UFPR em 1960 e trabalhou na instituição até se aposentar em 2003, para não ser apanhada pela aposentadoria compulsória. Além da SBPC, a professora também presidiu a Sociedade Brasileira de Bioquímica e Biologia Molecular, coordernou a Escola Brasileiro-Argentina de Biotecnologia e foi membro de diversos conselhos científicos.

Na UFPR, ela nunca deixou de atuar na graduação. Foi também co-fundadora do programa de pós-graduação em Bioquímica, em 1965, tendo formado 24 mestres e doutores. Glaci publicou importantes documentos sobre políticas públicas, artigos em jornais e de divulgação científica. Seu corpo está sendo velado, até as 11 horas de hoje, na Capela Vaticano de Curitiba (Rua Hugo Simas, 26).

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