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O jornalista Eloir Dante Alberti, 74 anos, faleceu às 19h35 de quarta-feira (28), no Hospital Santa Cruz, vítima de acidente vascular cerebral (AVC). "Seu Dante", como era carinhosamente chamado pelo colegas de profissão, acompanhou a história da Tribuna e do jornal O Estado do Paraná desde a fundação, respectivamente, em 17 de outubro de 1956 e 17 julho de 1951. O corpo está sendo velado na capela 3 do Cemitério Municipal São Francisco de Paula, onde será sepultado às 16h desta quinta-feira (29).

A história da família Alberti está intimamente ligada à comunicação e jornalismo. Tudo começou com Orlando Alberti, pai de Dante (como preferia ser chamado), que era oficial do Exército, onde trabalhava como telegrafista. Orlando recebia notícias internacionais em código morse pelo telégrafo, traduzia para o português e fazia Dante distribuí-las de bicicleta aos jornais e rádios de Curitiba.

Em O Estado, exerceu a mesma atividade do pai, mas já usando o teletipo e, mais tarde, o telex, recebendo notícias das agências internacionais, traduzindo e distribuindo às editorias da redação. Também foi pioneiro no recebimento de fotografias de outros locais do Brasil e do mundo, através do radioteletipo.

Dante também absorveu a chegada da internet. Nesta época, começou a produzir a coluna Zig Zag em O Estado, que trazia o panorama completo dos acontecimentos culturais da cidade. Mas a saúde o obrigou a ficar longe de suas paixões, O Estado e Tribuna.

Dante deixa a esposa Izolde Rosemari Alberti, três filhos e quatro netos. Dois dos filhos seguiram profissões ligadas ao jornalismo: Átila Alberti é chefe do departamento de fotografia da Tribuna. Dante Luiz Alberti, depois de atuar por 17 anos na Tribuna, desde 2007 é paginador da Gazeta do Povo. Rosiclea Cristina Alberti Sibut é cirurgiã-dentista.

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