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Ponta Grossa – Prefeitura, polícia, Corpo de Bombeiros e Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) integram uma comissão especial que foi montada para investigar de quem é a responsabilidade pela morte da estudante Anelize Sanqueta, 16 anos. Ela não resistiu aos ferimentos generalizados e faleceu, na manhã de ontem, depois de dois dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Vicente, em Guarapuava.

A estudante voltava da escola, na hora do almoço, na segunda-feira, quando foi atingida pela fachada de um antigo casarão parcialmente demolido que desabou durante o temporal que atingiu a cidade. De acordo com o Instituto Tecnológico Simepar, a velocidade dos ventos superou os 60 quilômetros por hora no momento do acidente.

O delegado Luiz Alberto Vicente de Castro está comandando o inquérito policial por homicídio culposo (sem intenção de matar) que deve ser concluído em 30 dias. Ele pretende descobrir se houve negligência ou imprudência. A suposta ausência de um engenheiro responsável pela demolição, executada há aproximadamente dois anos, é apontada como uma das possíveis causas do desabamento da estrutura. Tanto o proprietário do imóvel, como os órgãos que têm atribuição de fiscalizar obras podem ser indiciados. De acordo com o gerente regional do Crea, Vander Moreno, a parede pode ter ruído pela combinação de fatores como chuva e vento fortes e problemas no processo de demolição.

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