A menina G.M., de 1 ano e meio, baleada pelo próprio pai, na semana passada, não resistiu à cirurgia feita no Hospital Cajuru e morreu na última sexta-feira. Ela é uma das três vítimas do crime bárbaro que chocou os moradores de São José dos Pinhais, quando o auxiliar de produção Mirton José de Medeiros, 35 anos, suicidou-se após matar a filha, de 15 anos, com a qual tinha a criança. G.M. era a segunda filha de Mirton com sua própria filha adolescente.
G.M. passou os últimos dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Cajuru. Ela estava sedada, respirava por aparelhos, após ser submetida a uma cirurgia na cabeça, o tiro dado pelo pai atravessou o crânio do bebê.
Se sobrevivesse, a criança seria encaminhada para adoção. O seu destino seria o mesmo do irmão, de 40 dias, que foi entregue ao Conselho Tutelar de São José dos Pinhais logo após nascer. No momento, ele está internado no Hospital Municipal Atílio Talamini, em São José dos Pinhais, com broncopneumonia.
Segundo investigações, a mãe da criança, antes de morrer, procurou à Delegacia da Mulher e contou que sofria abusos sexuais constantes do próprio pai há cerca de cinco anos. Ele foi intimado pela polícia para depor no final de setembro, mas acabou fugindo. Só apareceu no início do mês, no dia em que atirou na garota, na pequena G.M. e se suicidou.
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