O publicitário Ney Alves de Souza morreu na madrugada da última quinta-feira em Curitiba, aos 78 anos. Considerado um dos patronos da publicidade paranaense, Souza é citado em diversos livros como referência histórica na área e foi responsável por peças premiadas, lembradas com nostalgia pelo público e por profissionais, como os comerciais do extinto Banco Bamerindus.
Seu nome é verbete no livro Cobrões da Propaganda 91/92, da editora Referência, e um dos oito selecionados a ganharem perfis na série de entrevistas publicada no livro Pioneiros, Coleção Memória da Publicidade, obra que a Universidade Positivo publicou neste ano.
Formado em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo, em 1963, Souza se destacou ao escrever sobre propaganda por cerca de 30 anos, tendo assinado colunas em jornais como Gazeta do Povo, Folha de Londrina, Estado do Paraná e Indústria & Comércio. A atuação na mídia impressa lhe rendeu diversas participações no júri do Prêmio Colunistas Paraná.
Leva também a assinatura de Souza a obra História e Histórias da Propaganda no Paraná, de 2001, na qual o publicitário conta boa parte de sua trajetória. O livro, aliás, foi lançado pouco tempo após Souza receber o troféu Semeador da Propaganda do Paraná, entregue pelo Sindicato das Agências de Propaganda do Paraná.
Família
O sucesso profissional não impediu que Souza se tornasse um homem de família, bastante próximo dos filhos, segundo conta Suzy Silva Alves de Souza Bonetto, 52 anos, a terceira de quatro irmãos. "Ele era muito de casa, e como tínhamos gostos parecidos quanto à arte, conversávamos e viajávamos muito juntos", conta Suzy. Souza deixou ainda oito netos e dois bisnetos.
O publicitário foi sepultado no Cemitério Municipal do Boqueirão, na quinta-feira.
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