Morreu em São Paulo, às 12h30 desta sexta-feira (3), aos 89 anos, o biólogo brasileiro Crodowaldo Pavan. Um dos mais importantes pesquisadores da ciência brasileira, ele estava internado no Hospital Universitário, da USP, por causa do agravamento de uma cirurgia de câncer.
O corpo do cientista será velado no prédio da Administração do Instituto de Biociências da USP, na Cidade Universitária, zona oeste de São Paulo. O enterro será neste sábado, às 14h, no cemitério Getsêmani Morumbi.
Pavan foi um dos mais destacados cientistas brasileiros na área da genética. Foi presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) entre 1981 e 1986 e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), entre 1986 e 1990.
Nascido em Campinas, formou-se em História Natural pela Universidade de São Paulo, em 1941. Logo a seguir foi contratado como assistente de André Dreyfus e, em 1943, iniciou trabalho de colaboração científica com Theodosius Dobzhansky, da Universidade de Columbia, em Nova Iorque.
Em 1945 concluiu seu doutoramento na USP e nos dois anos seguintes, como bolsista da Fundação Rockfeller, fez pós-doutorado na Universidade de Columbia.
Ele foi responsável pela descoberta, no litoral de São Paulo, de um inseto que se mostrou bastante favorável ao estudo da ação gênica e de citologia (estudo da vida na escala celular), o que veio a abrir um novo campo de pesquisa.
Em 1964 e 1965 foi contratado como pesquisador da divisão de Biologia do OAK Ridge National Laboratory, nos EUA, onde montou um laboratório de estudos de ação gênica e efeitos biológicos das radiações.
De 1968 a 1975 foi professor titular de genética, com vitaliciedade, na Universidade do Texas em Austin. Em 1975, desistiu da posição e regressou ao Brasil.
Entre outros feitos, Pavan integrou a delegação brasileira no comitê científico para estudos dos efeitos das radiações atômicas, junto às Nações Unidas, e foi presidente da Sociedade Brasileira de Genética.
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