O publicitário curitibano Pedro Luiz Woiski Franco, de 42 anos, que recentemente mobilizou as redes sociais por uma campanha de doação de um tipo de sangue raro, morreu na madrugada deste domingo (29), em São Paulo. Franco lutava contra um câncer no intestino havia cerca de um ano e oito meses e estava internado no Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Pedro e família fizeram uma campanha que incentivou centenas de pessoas de São Paulo e Curitiba a doarem sangue tipo O negativo, o mais raro. O sucesso da campanha permitiu que o banco de sangue do hospital fosse abastecido por um mês.
A campanha em prol da doação de sangue para Pedro foi criada a partir de um grupo de amigos dele no WhatsApp, que criaram um GIF pedindo doadores para sangue O negativo. No dia anterior à publicação, Pedro havia sofrido uma hemorragia e precisaria intensificar as transfusões. A imagem viralizou e, em poucos dias, o hospital em que Pedro estava internado havia mais de 40 dias coletou mais de 200 bolsas de sangue.
Em uma de suas últimas publicações no Facebook, em 27 de dezembro do ano passado, Pedro escreveu: “Você não precisa ser religioso ou ter fé em algo divino, mas acho importante lembrar de agradecer ao pequeno milagre (ou o nome que quiser dar) de estar vivo. Pelo menos de vez em quando tente fazer isso. Vai te fazer bem”.
Pedro deixa a mulher, Miramaia Torres Graça, e duas filhas, Marina e Betina.
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora
Deixe sua opinião