Um rapaz de 22 anos é a quarta vítima fatal do acidente que acabou com outros três jovens mortos no final da madrugada deste domingo (31). A colisão aconteceu na esquina das ruas Vicente Micheloto e Desembargador Cid Campêlo, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). e uma soma de erros é o foco de investigação da Polícia Civil, que quer confirmar a suspeita de um racha.
Outros dois rapazes, de 22 e 18 anos, e uma moça de 19 anos morreram na hora. Todos estavam em um Peugeot 307 que, segundo testemunhas, trafegava em altíssima velocidade. Outros dois rapazes, de 20 e 19 anos, estão internados nos hospitais Cajuru e Trabalhador. Segundo a polícia, o estado de saúde de ambos é grave. O jovem de 22 anos ficou internado no Hospital Evangélico e morreu na tarde de domingo.
Polícia investiga racha
Conforme apurou a Tribuna do Paraná, os jovens voltavam de uma festa. Depois de bater em outro veículo no cruzamento das vias, o Peugeot colidiu contra um poste, se partiu ao meio e derrubou um muro. O Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) precisou confirmar o modelo do carro pela placa.
A Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran) já investiga o acidente e o delegado Anderson Cássio Ormeni Franco consegue apontar pelo menos quatro irregularidades. “O que nós temos, até agora, é que o motorista não tinha habilitação. Além disso, o carro era baixado pelo Detran, ou seja, não poderia estar em circulação. O fato de estarem em seis no carro também está errado”, explicou.
O quarto erro, que é o consumo de bebida alcoólica pelo motorista, também continua sendo apurado. “Quanto a isto, nós dependemos do resultado do exame de necropsia, que vai apontar se ele estava ou não alcoolizado. Fora isso, o excesso de velocidade também vai ser apurado pela perícia do Instituto de Criminalística”.
Segundo o delegado, os indícios de que um racha tenha sido o motivo da colisão ainda estão sendo apurados. “Recebemos essas informações e estamos em fase de investigação. Nossa intenção é descobrir se tem ou não outro veículo envolvido e, caso tenha, identificar o motorista”, explicou Anderson Franco.
A Dedetran aguarda o laudo do Instituto de Criminalística, que deve ficar pronto em até um mês.
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