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A Delegacia de Homicídios de Curitiba e o Núcleo de Crimes contra Crianças (Nucria) estão investigando a morte da menina Bruna Eduarda Alves, de 2 anos. As suspeitas são de acidente ou assassinato. O corpo da garota, que estava desaparecida há exatamente uma semana – desde a tarde do dia 27 de agosto – foi encontrado na noite de sexta-feira por crianças que brincavam às margens do Rio Iguaçu, na invasão Icaraí, no Uberaba. O corpo estava boiando no rio e foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros. O local fica a um quilômetro da casa onde Bruna morava.

De acordo com o delegado Jaime da Luz, da Delegacia de Homicídios, o corpo já estava em estado de decomposição e aparentemente não havia sinais de violência. "Iremos aguardar o laudo do IML (Instituto Médico Legal) para prosseguir as investigações", disse o delegado. O laudo que determina a causa morte de Bruna deve ser emitido em 15 dias.

Acareação

O desaparecimento de Bruna estava sendo investigado pelo Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas (Sicride) e uma acareação entre o tio, de 12 anos, e o padastro José Aleixo, 26 anos, estava prevista para ocorrer amanhã. Os dois entraram em contradição durante os depoimentos: no momento em que a criança sumiu, o menino disse que deixou Bruna aos cuidados de Aleixo e foi para sua casa e o padrasto declarou que foi ao banheiro, deixando a criança aos cuidados do tio.

A delegada do Sicride, Márcia Tavares dos Santos, considera pouco provável que a menina tenha caído em uma das cavas que fica do lado direito de sua casa e morrido afogada. "Até pode ter ocorrido, mas duas vizinhas limpavam a valeta naquele dia e não viram a criança sendo levada pela água." Na opinião da delegada, pelo local onde foi localizado – tão perto de casa –, o corpo demorou para ser encontrado.

Versão

A pequena Bruna sumiu do quintal de casa, na Rua Tibagi, no bairro Uberaba, após brincar com o tio e o padrasto. A mãe da menina, Susamar Alves, 22 anos, também estava em casa, mas cuidava do filho recém-nascido. Tanto a mãe, como o padrasto e o tio disseram à polícia que não sabem o que ocorreu com a criança, mas garantiram que o portão estava fechado quando a menina sumiu.

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