A morte de dois jovens por policiais militares que realizavam operação em um "pancadão", na noite desta sexta-feira (29), na comunidade Mauro Dois, na Saúde, zona sul de São Paulo, desencadeou um protesto horas depois. Moradores interditaram a Avenida José Whitaker e a Rua Campina da Taborda, ateando fogo a pedaços de madeira e objetos na pista. A Polícia Militar interveio e houve confronto com os manifestantes.
Segundo a PM, os dois homens que foram mortos estavam em um ponto de venda de entorpecentes na Rua Mauro. Eles teriam disparado ao perceberem a aproximação de policiais militares que estavam realizando uma "Operação Pancadão", que visa manter a ordem em eventos ao som de funk nas ruas da periferia. Os PMs teriam reagido e, na troca de tiros, os dois jovens morreram, por volta das 20h. Foram apreendidos dois revólveres com a numeração raspada.
Os moradores, porém, afirmam que as vítimas eram inocentes. No protesto, que aconteceu por volta das 23h, pelo menos 50 policiais da Força Tática foram mobilizados. Balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo foram utilizadas para controlar a manifestação.
A PM e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo ainda não confirmaram o nome das vítimas. As mortes serão investigadas pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.
As duas mortes podem ter sido as primeiras desde que a PM passou a ter a incumbência de combater os pancadões na periferia. Em meados deste mês, a Prefeitura de São Paulo e o governo do Estado firmaram convênio que tinha essa finalidade.
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