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Curitiba

Mortes no trânsito caem 15% em 2 meses de lei seca

Depois de dois meses de lei seca, a capital paranaense apresentou uma queda no número de acidentes mais baixa do que a registrada em outras capitais, mas os curitibanos estão tomando mais cuidado ao combinar bebida com direção. O total de de mortes no trânsito em Curitiba desde o dia 20 de junho, início da vigência da lei, diminuiu 15% em relação ao mesmo período no ano passado. Já o número de autuações, que são as emissões de autos de infração nos casos levados à Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), caiu mais de 20%. O número total de acidentes apresentou o mesmo percentual de redução.

Segundo o titular da Dedetran, delegado Armando Braga de Morais Neto, a lei seca funcionou na cidade. "Estamos felizes com os resultados. Percebemos que as pessoas levaram a sério a lei e que elas a estão cumprindo. Sentiram que a polícia está trabalhando nisso, e o caminho para continuarmos com um bom resultado é manter a fiscalização rigorosa", diz.

Fiscalização

Entretanto, a fiscalização na capital é a mesma que acontecia antes da lei seca. O número de operações permanece o mesmo, pois não foi montada nenhuma em especial para fiscalizar a lei. "Diferentemente dos outros estados, aqui continuamos com as mesmas que fazíamos antes, pois achamos que não haveria necessidade", diz o tenente Sílvio Cordeiro de Paula, do Batalhão da Polícia de Trânsito (BPTran).

Antes da lei, a média de autuações de trânsito na delegacia era cerca de 95 por mês, e agora passou para 75. Apenas no primeiro mês em vigor é que o número foi mais alto, aproximando-se de 135. "Isso mostra que o trabalho policial foi eficiente e que a população viu isso", comenta Braga.

Já no primeiro mês, houve uma redução de 20% dos acidentes em Curitiba – e o número se manteve estável no segundo mês – e logo nas primeiras semanas os atendimentos do Siate caíram 8% em relação a igual período do ano passado. "Acreditamos que o número de autuações se manterá, mas certamente o número de mortes no trânsito será reduzido", diz o delegado.

Bafômetros

Curitiba tem oito bafômetros no total, mas apenas dois são utilizados para a fiscalização desde o início da lei. Os outros seis ficam guardados no batalhão da BPTran.

Segundo o tenente Cordeiro, apenas os dois sargentos – um de cada companhia de trânsito – ficam com o bafômetro. "Quando acontece o acidente, eles se dirigem para o local, já que o teste é rápido e dura menos do que cinco minutos", explica.

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