O número de mortes por dengue nas 12 primeiras semanas do ano chegou a 108 e superou as 102 registradas no mesmo período de 2012.

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A situação ainda está distante das observadas nos dois anos anteriores. Em 2010, ano em que houve pico da doença no país, 306 pessoas morreram nas 12 primeiras semanas do ano. Em 2011, foram 236 mortes no período.

O novo balanço foi apresentado hoje pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em audiência pública na Câmara dos Deputados.Levantamento anterior, divulgado no final de fevereiro pela pasta, indicava uma explosão no número de casos suspeitos da doença. Esse movimento continuou, segundo o novo balanço.

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O total de casos suspeitos de dengue, nas 12 primeiras semanas do ano, ultrapassou 635 mil. O ministro Padilha ponderou que, após investigação dos casos, esse número deve cair.

Da forma como está, o número preliminar supera os casos de dengue registrados no período correspondente em 2010 (579,8 mil), em 2011 (303,5 mil) e 2012 (167,2 mil).

"Deveremos chegar, em 2013, no mesmo patamar de 2010 com relação aos casos de dengue, com a diferença que, em 2010, circulavam dois tipos de vírus e, agora, circulam três", disse o ministro.

Já o total de casos graves (os que envolvem internação) registrados em 2013 se manteve inferior aos três anos anteriores - segundo o governo, pela melhoria na assistência médica prestada. Até 23 de março de 2013, foram 1.243. Nas primeiras semanas de 2010, ano do pico, chegaram a 7.804.

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