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Mortes violentas em Pinhais

2011 - 65 mortes violentas

2010 - 123 mortes violentas

2009 - 109 mortes violentas

Fonte: delegacia de Pinhais

O número de mortes violentas registradas em Pinhais caiu pela metade em 2011 em comparação com o ano anterior, segundo um balanço divulgado nesta terça-feira (3) pela delegacia do município. De acordo com o levantamento, foram 65 mortes no ano passado (entre homicídios, lesões corporais seguidas de morte, latrocínios e confrontos com a polícia), 48% menos do que os 123 ocorridos em 2010. Em 2009, foram 109 casos.

De acordo com o delegado Fábio Amaro, titular da delegacia da cidade, os bairros que concentram o maior número de mortes são Vargem Grande, Maria Antonieta, Weissópolis e Vila Velha. Essas localidades, segundo o delegado, estão mais vulneráveis ao tráfico de drogas, que não seria gerenciado por grupos, mas por pequenos traficantes. "Ou é traficante matando traficante, ou é traficante matando usuário", resume Amaro.

A redução das mortes pode estar atrelada à criação da Guarda Municipal em Pinhais, que começou a operar em 2011. "Com certeza, essa presença de mais uma polícia ostensiva inibe a criminalidade", avalia o delegado. O menor número dos crimes fatais, segundo a polícia, também está vinculado ao índice de prisões e elucidações de homicídios.

"Em 2011, nós detivemos 45 homicidas, entre adolescentes e imputáveis. Além disso, foram esclarecidos diversos crimes que, até então, não se tinha notícia de autoria", aponta Amaro.

Índice por habitantes

Apesar da redução drástica em relação ao ano passado, o Mapa de Homicídios 2012, divulgado em dezembro do ano passado pelo Instituto Sangari, colocou Pinhais como a 63ª cidade mais violenta do país, com 65,5 homicídios por 100 mil habitantes. Com o novo índice, a taxa recuou para 53,8 homicídios por 100 mil.

Curitiba

Em Curitiba também houve redução no número de óbitos, mas o recuou foi mais modesto: 8,9%. Segundo a Delegacia de Homicídios (DH), foram 684 assassinatos em 2011, ante 750 em 2010. Diferententemente do balanço de Pinhais, os números da capital não levam em conta lesões corporais seguidas de morte, latrocínios e confrontos com a polícia.

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