Metodologia
A Gazeta do Povo Online considera como final de semana para o balanço das mortes violentas das 8h de sexta-feira até as 8h de segunda-feira em razão do horário coincidir com os turnos das equipes de investigações. A Delegacia de Homicídios, Instituto de Criminalística e a maior parte das delegacias da região metropolitana trocam as equipes às 8h. O Instituto Médico Legal também divulga as mortes do final de semana considerando esse horário.
O último final de semana (6 a 9) confirma a tendência de queda no número de mortes violentas em relação a fevereiro e janeiro deste ano na região de Curitiba. No total, 27 pessoas morreram por causas violentas das 8h de sexta-feira (6) até as 8h desta segunda-feira (9).
A média de mortes em finais de semana de fevereiro foi de 46,75. Em janeiro, 31,25. Considerando o final de semana anterior, março está com 25,5.
Ferimentos por arma de fogo, como em todos os finais de semana neste ano, foram a causa de morte mais comum. No total, 12 pessoas perderam a vida por disparos - o que representa 44% do total de mortes.
Tráfico manda
Chama a atenção a crescente violência e poder dos traficantes. O corpo de Marilene Barbosa de Araújo, morta na noite de sábado com um tiro na cabeça, na Rua Carlos Budel, na Vila Acrópole, bairro Cajuru, em Curitiba, só foi recolhido na manhã de domingo. De acordo com moradores, Marilene era usuária de drogas e teria sido assassinada devido a um acerto de contas. Segundo testemunhas, os traficantes impediram os moradores de chamarem socorro para Marilene, ainda na noite de sábado, para não atrapalhar o comércio de drogas.
Em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, um homem ainda não-identificado, entre 20 e 25 anos, foi queimado vivo. De acordo com investigações preliminares, o rapaz teria sido estrangulado por um fio de luz preto. Ainda com vida, ele teria sido colocado de joelhos e submetido a uma sessão de tortura que culminou com a colocação de pneus com fogo em sua cabeça.
Um celular teria motivado a morte do catador de papel Hélio dos Passos Ricardo, 38 anos, na sexta-feira à noite, no Jardim Icaraí, no Uberaba, de acordo com as investigações iniciais. "Ele tinha comprado um celular que era do pessoal do tráfico", conta um morador. O aparelho conteria informações importantes para o comércio ilegal. Segundo a família, Ricardo não era usuário de drogas.
Policial morre
Um policial militar morreu ao reagir a um assalto na noite de domingo no bairro Tarumã, em Curitiba. A morte do tenente Bruno Basílio Hamilko foi registrada no início da manhã desta segunda-feira. O bandido, que também foi baleado, não corre risco de perder a vida.
Briga de marido e mulher
Além de tiros, duas pessoas morreram em razão de ferimentos por armas de fogo. Um deles foi João Maria da Silva, 53 anos, que faleceu em São José dos Pinhais, na região metropolitana, na tarde de sábado. As suspeitas são de que o crime tenha sido passional.
Serviço
Os casos de homicídio em Curitiba são investigados pela delegacia homônima. As mortes em razão em latrocínio - roubo seguido de morte - são de responsabilidade da Delegacia de Furtos e Roubos ou Furtos e Roubos de Veículos. Ambos os crimes ocorridos nas cidades da região metropolitana são investigados pelos distritos policiais regionais.
Os endereços e telefones para contato estão no site da Polícia Civil do Paraná. A polícia garante o sigilo da identidade dos informantes.
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