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Mostra de Escher tem recorde de público

Obras permitem que visitantes experimentem efeitos óticos e de percepção | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Obras permitem que visitantes experimentem efeitos óticos e de percepção (Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo)
Instalações são interativas; Mostra vai até 21 de julho em Curitiba |

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Instalações são interativas; Mostra vai até 21 de julho em Curitiba

Cerca de 2 mil pessoas passaram ontem pela exposição do holandês Maurits Cornelis Escher (1898-1972), no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba. A mostra A Magia de Escher trouxe a Curitiba 85 obras e instalações interativas do artista gráfico. Segundo informações da bilheteria do museu, o movimento nas salas 1 e 2 do MON, que abrigam as obras de Escher, foi intenso desde a manhã de domingo e o espaço ficou aberto até as 18 h.

Desde que foi lançada, na última quinta-feira, a mostra A Magia de Escher vem registrando recorde de visitação. Na sexta-feira passada, 1.271 pessoas passaram pela exposição. No sábado, o público foi de 1.695 pessoas, número equivalente ao total de visitantes de um domingo social, quando a entrada no MON é de graça. Em três dias, Escher ganhou a preferência do público. Até então, a exposição Múltiplo Leminski, sobre o artista curitibano, era a mais procurada.

Assim como em 2011, quando a mostra A Magia de Escher, realizada em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília, foi a mais visitada do mundo, segundo a publicação especializada The Art Newspaper, a exposição promete repetir o sucesso de público em Curitiba.

Interação

As instalações interativas da mostra fazem com que a experiência do público vá além da contemplação das obras. Os visitantes podem experimentar os mesmos efeitos óticos e de percepção que o artista utilizava em seus trabalhos.

A geógrafa Tayane Cheles já conhecia algumas criações do artista, mas aproveitou a oportunidade para levar o namorado, André Luiz. A noção de perspectiva e a possibilidade de interagir com as obras é o que Tayane mais gosta na mostra. "Algumas obras nos dão a impressão de estar dentro de uma ilusão de ótica", diz ela.

Essa é a primeira vez que a mostra de Escher é exposta em Curitiba. A exposição ficará aberta até o dia 21 de julho, no MON, e depois segue para Belo Horizonte.

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