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Recife – Depois de assistirem aos telejornais da noite de terça-feira e verem uma força-tarefa de 445 policiais no Presídio Aníbal Bruno, no Recife (PE), para controlar a rebelião que durava dois dias e deixou três mortos, 150 internos da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac), no município metropolitano de Abreu e Lima, amotinaram-se e tentaram fugir. Eles quebraram a recepção, a sala de administração e depredaram três dos nove pavilhões da unidade. Um adolescente morreu espancado e outros dois ficaram feridos – um deles com 12% do corpo queimado –, além de dois funcionários.

O motim durou cerca de três horas e foi encerrado por volta das 23 horas (horário de Brasília). Policiais militares da companhia de operações especiais controlaram a situação. Os menores não fizeram nenhuma reivindicação. Para o supervisor de segurança da unidade da Fundac, Marcelo Miranda, ficou claro que eles se influenciaram pela rebelião no Aníbal Bruno e acreditaram ser um bom momento para uma fuga, já que a polícia se concentrava naquele presídio.

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