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A Polícia Civil de Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul, prendeu Uziel Cloris Occhi, de 52 anos, suspeito de assassinar Altair Morelli Borghi, 64 anos, proprietário do restaurante Don Peponi, em Maringá. A informação é do delegado-chefe da 9ª Subdivisão Policial (SDP), Sérgio Barroso.

De acordo com Barroso, a prisão aconteceu por volta das 15 horas desta segunda-feira (16). O irmão do suspeito acompanhou a equipe da Polícia Civil que seguiu para o município Mundo Novo para trazer Occhi à Maringá.

Ainda conforme o delegado, até as 19h40 desta segunda-feira, não havia informações sobre o local e as condições em que o suspeito havia sido preso.

Em entrevista à RPC TV, o delegado de Homicídios da 9ª Subdivisão Policial (SDP), Paulo César da Silva, afirmou que Occhi sofre de problemas mentais.

Segundo o delegado, o suspeito já havia sido preso, em 1999, em Terra Boa, no Noroeste do estado, por tentar matar um homem nas mesmas circunstâncias. À época, ele foi diagnosticado com problemas mentais e, por três anos, recebeu tratamento psiquiátrico. Ao final do período, conforme o delegado, a perícia constatou que o homem estava recuperado.

"Ele sofre de uma psicose, um transtorno delirante persistente. Essa doença provoca delírios e alucinações. Ele tem mania de perseguição e quando está em surto, pode ouvir vozes que determinam a sua conduta e essa conduta pode ser a morte de alguém", afirmou o delegado de Homicídios.

Crime

O crime aconteceu na manhã de sábado (14)no restaurante Don Peponi, localizado na Rua Luiz Gama, na Zona 4 em Maringá. Testemunhas disseram à polícia que o autor dos disparos era um motoboy que havia pedido emprego à vítima na quinta-feira (12). Ele já havia prestado serviços a Borghi anteriormente.

Na manhã de sábado, o motoboy retornou ao restaurante para realizar entregas. Ao receber a primeira encomenda, por volta das 11h40, voltou ao interior do restaurante e efetuou pelo menos dois disparos que atingiram o peito de Borghi. Em seguida, fugiu em uma motocicleta de cor e modelo não informados, com a placa coberta por um plástico preto.

A vítima chegou a ser encaminhada por familiares a um hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu pouco tempo depois.

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