O motorista da condução escolar entrou em uma rua no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, de ré, e o veículo atingiu Oscar José Stella, que estava na rua| Foto: Reprodução

O motorista da van escolar que atropelou o aposentado Oscar José Stella, de 79 anos, se apresentou à polícia na manhã desta segunda-feira (15). Ele afirma que não percebeu que tinha atropelado alguém e só soube do caso ao ser informado pela família da vítima. O idoso foi atropelado por volta das 12h45 de sexta-feira (12).

CARREGANDO :)

O motorista da condução escolar entrou em uma rua no bairro Santa Felicidade, em Curitiba, de ré, e o veículo atingiu Stella. "Por ser uma rua sem saída, o motorista entrou de ré como sempre fazia e dessa vez aconteceu essa fatalidade", disse o titular da Delegacia de Homicídios, Rubens Recalcatti. "Pelas imagens é possível ver que ele não percebeu que tinha atropelado alguém", completou o delegado.

Stella voltava do mercado e morava em frente ao local onde foi atropelado. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu cerca de três horas depois, no hospital, por conta de um traumatismo craniano. Como procedimento padrão em todos os casos de óbito, a família da vítima registrou a morte na Delegacia de Homicídios, ainda na sexta-feira, como uma queda.

Publicidade

Familiares só perceberam que Stella tinha sido vítima de atropelamento depois que viram as imagens das câmeras de segurança da casa de um sobrinho dele, contou o delegado. Depois disso, eles localizaram o dono da van e foram até lá, no sábado, segundo o advogado do motorista, Euclides de Lima Junior. "Até esse momento ele não sabia de nada", afirmou.

Lima Junior ainda disse que o cliente dele está bastante abalado e que conhecia o idoso de vista. Conforme o advogado, o motorista entrou na rua e conversou com o pai de uma das crianças, que disse que o filho não poderia ir à escola naquele dia. "Nem o motorista, nem o pai e nenhuma das 12 crianças que estavam na van percebeu o atropelamento", disse. Ele ainda afirma que o motorista é experiente e tem todas as credenciais em dia.

O motorista prestou depoimento e foi liberado. Recalcatti acredita que ele deva resolver por homicídio culposo. O caso foi encaminhado ao 12º Distrito Policial.

VIDA E CIDADANIA | 2:14

Motorista do veículo se apresentou à polícia e afirmou que só saiu do local sem prestar socorro porque não tinha percebido o atropelamento

Publicidade