O motorista acusado de atropelar e matar a professora aposentada Olinda Lewandoski Drabeski, de 82 anos, e a neta Stephany Drabeski Cordeiro, sete, foi apresentado na tarde desta sexta-feira (22). Marco Antonio Pionkevics, 33, foi preso por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos pela manhã, na Vila Lindóia, em Curitiba, em um monza branco. A polícia chegou ao acusado após três denúncias anônimas.
A avó e a neta foram atropeladas na manhã desta quinta-feira (21) na Rua Eduardo Carlos Pereira trecho da via rápida do Portão, sentido Centro em frente ao Condomínio Centro Habitacional Novo Mundo, quando iam ao cabeleireiro. Com o impacto, os corpos das vítimas foram lançados a uma distância de 30 metros e elas morreram na hora. O veículo que as atingiu, um Volvo preto de placas ABE-1818, estaria trafegando a 130 quilômetros por hora.
Testemunhas afirmam que o acusado participava de um racha e que teria abandonado o carro na calçada, fugindo em um outro automóvel. Pionkevics nega a informação, afirmando que escapou a pé e que parou no 8.º Distrito Policial para avisar como testemunha que havia acontecido um acidente na via rápida, indo embora em seguida. O acusado também nega participação em racha. "Um voyage passou por mim e eu não consegui frear", defende-se Pionkevics.
O acusado não possui habilitação para dirigir e tem seis passagens pela polícia. Pionkevics tem um inquérito na Homicídios sob a acusação de ter matado o próprio pai e em 2005 passou 60 dias preso na própria Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos pelo roubo de uma caminhonete. O acusado deve ser transferido ainda nesta sexta-feira para o Centro de Triagem 2, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.
Se considerado culpado, Pionkevics responderá por homicídio doloso, cuja pena varia de seis a 20 anos de reclusão.