A estudante Marina Pinto Borges, de 22 anos, que sobreviveu após despencar com seu carro da ponte Rio-Niterói conta que não percebeu de imediato que o carro estava caindo na água e que foi preciso boiar para sobreviver. Ela teve alta de um hospital particular nesta quinta-feira (13), dez dias após o acidente.
"Eu estava dirigindo e, ao desviar de um carro, acho que virei o volante bruscamente e bati. Mas não tive a noção de que o meu carro estava caindo na água", disse Marina. Após capotar na pista da ponte, o veículo caiu por 50 metros até atingir as águas da Baía de Guanabara. "Quando eu vi a água, meu reflexo foi mergulhar. Tentei nadar até a pilastra (da ponte) só que a correnteza estava muito forte. Aí, decidi boiar", lembrou.
Estudante de engenharia de produção, Marina mora em São Gonçalo, município da região metropolitana do Rio.
Na segunda-feira de Carnaval, ela seguia pela ponte Rio-Niterói em direção ao trabalho, uma empresa da área de comunicação visual, no bairro de Olaria, quando houve o acidente. Apesar da colisão, agravada pelo capotamento do carro e a queda da ponte, Marina voltou para a casa hoje em boas condições de saúde, segundo a equipe médica.
Ela teve o baço retirado, além de pequenas lesões no pulmão e fígado.
"O hematoma no fígado já foi absorvido pelo organismo. O mesmo ocorreu com a contusão pulmonar", explicou Pablo Quesado, chefe da equipe médica do hospital onde Marina estava internada.
"Encaro a data do acidente como um novo aniversário. Foi um milagre. Vou sempre lembrar deste dia com certa emoção", concluiu Marina, antes de seguir com sua família para casa.
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