Motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo ameaçam fazer uma paralisação de duas horas na manhã desta terça-feira (12) para pedir reajuste salarial. A categoria afirmou que fechará os terminais da cidade, das 10h às 12h, onde farão protestos.
A cidade possui 29 terminais administrados pela SPTrans. Antes e depois do protesto, as operações deverão ocorrer normalmente.
O sindicato da categoria reivindica reposição da inflação (em torno de 8%) e mais 7% de aumento real, enquanto o sindicato patronal propõe reajuste de 7,21%. Outros pontos em negociação são o valor do ticket alimentação, convênio médico e pagamento do PLR (Participação nos Lucros e Resultado).
O sindicato patronal afirmou, em nota, que “considera intempestiva a manifestação (...) que pode ocasionar sérios transtornos à mobilidade dos paulistanos e, em especial, dos passageiros dos ônibus”. A entidade aponta ainda que “essas negociações estão em andamento e ainda não se esgotaram”.
Questionado, o prefeito Fernando Haddad (PT) disse às 16h que ainda não sabia de nada. “Eu não estou informado. A relação deles [grevistas] é com os empregadores. A prefeitura é só o poder concedente. Apesar disso, em respeito à população, a secretaria geralmente tem um plano de contingência”, disse.
Haddad afirmou que, caso a paralisação ocorra, algumas linhas devem ser remanejadas e ônibus reservas colocados na rua. “A secretaria tem protocolo para tudo”, concluiu o prefeito. A SPTrans foi procurada, mas ainda não tinha se manifestado até o final da tarde desta segunda.
O piso salarial de motoristas de ônibus de São Paulo é de R$ 2.151,40 e dos cobradores é de 1.244,20, com data-base em maio. O último reajuste da categoria foi no ano passado, de 10%.
Segundo o sindicato patronal, a capital paulista tem o segundo maior salário de motoristas de ônibus do país, atrás apenas de Porto Alegre, que com o dissídio deste ano chegou a R$ 2.168.
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