Os motoristas e cobradores de ônibus de São Paulo prometem fazer uma paralisação geral na próxima sexta-feira (13) para exigir reajuste salarial.
Nesta terça-feira (10), eles farão uma passeata no centro da cidade e vão “acampar” em frente à prefeitura, no viaduto do Chá, entre as 15h e 18h. Às 16h30, líderes da categoria devem ter reunião com o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto.
“Se não houver acordo, todos os ônibus vão parar às 10h de sexta. Até lá, os motoristas estarão orientando os passageiros para que não sejam pegos de surpresa na sexta”, disse Valdevan Noventa, presidente do sindicato dos motoristas e cobradores de São Paulo.
A categoria exige 5% de aumento, além da correção da inflação, aumento -- de R$ 19 para R$ 25 -- no vale-refeição e R$ 2.000 em participação nos lucros.
Na outra ponta, os empresários de ônibus da cidade vêm exigindo aumento nos repasses às viações. Eles questionam que, mesmo após o aumento da passagem de R$ 3,50 para R$ 3,80 no início deste ano, a administração não só manteve mesmos os subsídios às empresas como vem atrasando os repasses com frequência.
Como o reajuste dos trabalhadores ocorre sempre em maio, o SPUrbanuss (sindicato dos donos de viações) já alertou a prefeitura que não pode arcar com o aumento pedido pelos motoristas. A gestão Haddad nega que venha ocorrendo atrasos, mas busca negociar o reajuste com os trabalhadores com o argumento de que não há recursos para os valores exigidos.
Em 2015, a prefeitura transferiu às empresas algo em torno de R$ 1,7 bilhão em subsídios, valor que pode chegar a R$ 2,1 bilhões neste ano, mesmo sem o reajuste. Esses subsídios acontecem porque a tarifa paga pelos passageiros não é suficiente para cobrir os custos da operação, já que a administração tem que arcar com as gratuidades para idosos e estudantes, por exemplo.
Desde 2013, as empresas atuam por meio de contratos emergenciais, já que a licitação que deveria ter sido finalizada no ano passado foi suspensa por recomendação do Tribunal de Contas do Município.
Congresso mantém queda de braço com STF e ameaça pacote do governo
Deputados contestam Lewandowski e lançam frente pela liberdade de expressão
Marcel van Hattem desafia: Polícia Federal não o prendeu por falta de coragem? Assista ao Sem Rodeios
Moraes proíbe entrega de dados de prontuários de aborto ao Cremesp
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora