Pagamento dos 40% do salário

Confira quanto cada empresa pagou de adiantamento salarial aos motoristas e cobradores, segundo o Sindimoc

Azul Filial – pagou 20%

São José Filial – pagou 20%

Tamandaré Filial – pagou 8%

Araucária Urbana – pagou 5%

Redentor – pagou 5% aos motoristas e 3% aos cobradores

Glória – pagou 2%

Marechal Filial – pagou 2%

Marechal – pagou 2%

CCD – pagou 2%

Sorriso – pagou 1%

Caso recebessem totalmente os 40% (com base nos pisos salariais), motoristas embolsariam R$ 725 e os cobradores R$ 410, de acordo com o sindicato.

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Urbs propõe frota mínima

A Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável pela gestão do transporte público de Curitiba, propôs frota mínima ao Sindicado de Motoristas e Cobradores (Sindimoc) e ao Sindicato das Empresas de Ônibus do Transporte Coletivo (Setransp), caso a greve se concretize na segunda-feira (26). A Urbs encaminhou na tarde desta quarta-feira (21) uma notificação extrajudicial aos representantes de classe para se manifestarem em 24 horas.

Segundo nota emitira pelo site da prefeitura de Curitiba, a Urbs propõe que 70% da frota esteja em operação nos horários de pico – início da manhã e final da tarde – e 40% nos demais horários. "Caso os dois sindicatos não se manifestem, a Urbs pedirá esse porcentual de frota mínima à Justiça do Trabalho", informou a nota.

Na notificação, a Urbs ressaltou que o comunicado do indicativo de greve não permite explica aos usuários quais linhas serão afetadas. "O comunicado do Sindimoc vincula o movimento a atrasos salariais mas não indica quais as empresas operadoras que estariam em atraso", frisou. Por isso, a notificação também pede que seja informado quais empresas estão em débito com seus funcionários e por quanto tempo será mantida a greve.

A reportagem procurou representantes do Sindimoc e do Setransp no começo da noite desta quarta-feira, sem sucesso.

Pela segunda vez no mês, o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) ameaça uma greve geral no transporte público para a próxima segunda-feira (26). Os ônibus podem parar na capital caso não haja pagamento do adiantamento salarial aos trabalhadores.

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Pela manhã, os motoristas e cobradores da empresa, que atende principalmente a zona leste da capital, pararam as atividades por causa do atraso no pagamento do adiantamento salarial, correspondente a 40% do salário da categoria. A paralisação durou cerca de 3 horas e a circulação das linhas foi retomada por volta das 8h15.

O Sindimoc informou que um indicativo de greve foi aberto nesta quarta-feira e que a categoria aguarda o pagamento do valor devido pelas empresas até sexta-feira (23). A paralisação deve ocorrer na segunda-feira se os 40% do salário, pagos no popular "vale", não forem pagos. Segundo os motoristas e cobradores, o não pagamento do adiantamento ocorre, além da CCD, em outras empresas que participam dos consórcios que atendem Curitiba e região metropolitana.

Em nota, Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e Metropolitano de Passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) informou que o atraso nos depósitos se deve à dívida de R$ 15,2 milhões que a Urbanização de Curitiba (Urbs) e a Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba (Comec) têm com as empresas.

A Urbs confirmou o valor da dívida e diz que está em negociação com a Comec para o pagamento do valor devido e da renovação do convênio com o governo do estado - ou seja, para a manutenção do subsídio ao transporte público. A Comec foi procurada mas, segundo a assessoria de imprensa, uma resposta só deve ser dada à reportagem durante a tarde, por causa de uma reunião do secretariado com o governador Beto Richa (PSDB).

Segunda ameaça do ano

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Esta é a segunda vez no mês que Curitiba entra na iminência de uma greve no transporte público. No início de janeiro, os motoristas e cobradores ameaçaram parar as linhas urbanas e metropolitanas porque não haviam recebido adiantamento salarial, o que ocorreu, segundo as empresas, também por falta de repasse da verba devida pelos governos estadual e municipal.

Após afastar a possibilidade de greve, no dia 8 de janeiro os motoristas e cobradores realizaram um protesto em frente ao Palácio Iguaçu para cobrar do governador Beto Richa um posicionamento sobre a falta de repasse do subsídio ao transporte da Rede Integrada de Transporte (RIT). O protesto afetou a circulação de ônibus na capital por 4 horas.